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RESUMOS.

ANTÓNIO ROMA TORRES

Psicoterapia, Ciência ou Arte?

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O autor abordará os dilemas da investigação científica e da criação artística como formas de investigação da realidade e de conjugação do pensamento criativo e do pensamento crítico, a partir da sua experiência de médico psiquiatra e de psicoterapeuta, e paralelamente de crítico de cinema e de dramaturgo, e em diálogo com a abordagem polifónica de Mikhail Bakhtin.

CRISTINA SÁ (CITAR – UC)

Como se trabalha no “entre”?: O Interface enquanto paradigma da interseção entre arte, tecnologia e experiência

 

Dos modernos compartimentos e disciplinas (seja da ordem corporal, intelectual ou da experiência), movemo-nos discursivamente para as abordagens multidisciplinares, interdisciplinares e até antidisciplinares. Do discurso ao curso e deste à prática vai um tecer complexo multidimensional, se o que pretendemos é passar além das ligações óbvias e promover a emergência da originalidade, alargando os limites do conhecimento por territórios híbridos. É nesta tessitura que a ontologia do interface pode fornecer pistas para a efectivação da interseção de saberes, dado que ele próprio “é” na condição de “entre” e é aí que opera a sua mediação.

Nesta comunicação falaremos sobre o interface enquanto paradigma para uma efectiva interseção entre arte, tecnologia e experiência.

MANUEL PORTELA (CLP-FLUC-UC)

Arte, como, Investigação, Problemas, de, Enquadramento


A expressão ‘investigação baseada na prática’ designa práticas profissionais ou criativas em arte, design e arquitetura que são em si mesmas parte de um processo de investigação. Esta definição pressupõe um entendimento explícito da atividade artística enquanto método de produção de conhecimento material e concetual. Partindo da ideia de prática reflexiva interrogo brevemente a noção de arte como investigação.

MARTA DE MENEZES (Cultivamos Cultura)

Crise de Identidade: quando te perdes através da imortalidade, da rejeição e do outro que te podes tornar

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Nos últimos vinte anos tenho trabalhado em investigação e prática artística na intersecção da arte e ciência. Esta  palestra vai focar-se na articulação entre projectos de arte contemporânea que exploram colaborações com biologia e trabalham o uso do meio vivo como matéria para expressão artística. Como exemplo falarei mais detalhadamente dos meus mais recentes trabalhos sobre questões de identidade, manipulação genética e ética. 

PEDRO ALVES DA VEIGA (CIAC-UAB)

Principium: investigação criativa versus criatividade investigada

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Os processos criativos artísticos são frequentemente alvo de interesse e investigação dedicada, sendo produzida abundante documentação que os detalha e acompanha, quer em art-based research, practice-based research ou a/r/tografia. Mas será que para o próprio artista, através do exercício prático da revisita a obras suas, cuja produção já se encontra suficientemente distanciada no tempo, o potencial criativo se mantém inalterado? Ao passar de uma visão "de dentro" para uma visão "de fora", permitida pelo distanciamento temporal, pela exposição (ou múltiplas exposições), de que forma a investigação criativa orientada para a criação artística, irá impactar esta mesma criação, apesar de enquadrada pelas mesmas regras e técnica do processo original? O desafio implica não apenas uma revisita teórica, mas – e mais importante – a própria criação artística. Através da comparação não só da (nova) obra criada, mas também das alterações sentidas no processo de investigação e criação, apresenta-se e propõe-se uma perspetiva fenomenológica iterativa como um método de investigação criativa. 

RUI TORRES (CETIC-UFP)

Teoria como performance / Performance como teoria: Investigação criativa e(m) poesia digital

Apresentação performativa: descrição de processos, leitura de poemas generativos. Pode a teoria da literatura assimilar uma poesia programada sob constrangimento? Pode uma poética do aleatório transformar a teorização do literário?

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